MORRER DE EMOÇÃO

Sempre refreei meus sentimentos,
Nunca me entreguei na totalidade,
Neguei alguns belos pensamentos,
Receei terem nascidos da vaidade.
Sempre temi que a dura realidade
Destruísse meus sonhos e momentos,
Como de areia, a maquete da cidade,
É destruída pelos exaltados ventos.
Sempre combati, atento, minha emoção,
Foi muito medo de arrebentar o coração.
A viver com este presságio sempre estive.
Tenho este medo mesmo que me esquive
Por isto vivo disfarçando e disfarçado;
Medo de morrer chorando, emocionado.
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