DO QUARTEIRÃO UM CARROSSEL
É, sem dúvida, um amor.
Luta merecidamente para não merecer desespero. Preenche vagas de dúvidas, esvazia tambores de certeza, clama paciência, interroga o depois, alucina a consciência, evade e permanece: permanecido na evasão, evadido na permanência.
Um brilho, uma escuridão, um cemitério, um circo, um palhaço chorando, um recém-orfão rindo, pois o pai era ruim. Na irreverente incerteza a beleza da curiosidade. A irônica certeza do hediondo.
Luta merecidamente para não merecer desespero. A calmaria do anoitecer. Os passos conhecem de sobejo o roteiro único e esperado, estórias de repetição, a mesma anedota, o mesmo achar graça. A situação delicada; a não sabida saída.
O bairro: uma roda-gigante. As luzes: estrelas boquiabertas. De aonde não ir: o passeio. Dos degraus em mámores róseos: as nuvens. Faz da praça um restaurante. Cada minuto junto, o ultimo. Cada minuto longe, o eterno. Buscam-se e se encontram. Refletem o sorriso guardado do mistério; muito mistério! As perguntas sem respostas. A preguiça por desculpa, a mudez, a nudez, a evasiva, o desconversar.
Pernas antigas, vinda famosa. Descansos e intermináveis abraços. Beijos por experimentos. Permanência além da presença. Um guarda, um susto. Estamos namorando. A fala entrecortada. O medo. O êxtase. O desafio. O suor sempre mais perfumado. Mais beijos mais doces. Mais doces mais beijos. A despedida de quem não parte. Afeto no elogio. Olhos no relógio.
Um amor de amor!
Faz do quarteirão um carrossel.
Luta merecidamente para não merecer desespero. Preenche vagas de dúvidas, esvazia tambores de certeza, clama paciência, interroga o depois, alucina a consciência, evade e permanece: permanecido na evasão, evadido na permanência.
Um brilho, uma escuridão, um cemitério, um circo, um palhaço chorando, um recém-orfão rindo, pois o pai era ruim. Na irreverente incerteza a beleza da curiosidade. A irônica certeza do hediondo.
Luta merecidamente para não merecer desespero. A calmaria do anoitecer. Os passos conhecem de sobejo o roteiro único e esperado, estórias de repetição, a mesma anedota, o mesmo achar graça. A situação delicada; a não sabida saída.
O bairro: uma roda-gigante. As luzes: estrelas boquiabertas. De aonde não ir: o passeio. Dos degraus em mámores róseos: as nuvens. Faz da praça um restaurante. Cada minuto junto, o ultimo. Cada minuto longe, o eterno. Buscam-se e se encontram. Refletem o sorriso guardado do mistério; muito mistério! As perguntas sem respostas. A preguiça por desculpa, a mudez, a nudez, a evasiva, o desconversar.
Pernas antigas, vinda famosa. Descansos e intermináveis abraços. Beijos por experimentos. Permanência além da presença. Um guarda, um susto. Estamos namorando. A fala entrecortada. O medo. O êxtase. O desafio. O suor sempre mais perfumado. Mais beijos mais doces. Mais doces mais beijos. A despedida de quem não parte. Afeto no elogio. Olhos no relógio.
Um amor de amor!
Faz do quarteirão um carrossel.
1 Comments:
Liiindoo...
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